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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Novo desafio após a redenção
Publicado por Guilherme Buso Julho 20 2010

Nenhum jogador que venceu o ouro olímpico em Pequim 2008 aceitou a convocação para o Mundial da Turquia.
NBAE/Getty Images
Eles são os donos do basquete. Em 17 Olimpíadas, os Estados Unidos venceram 13 medalhas de ouro. Ninguém nega a força norte-americana no esporte da bola laranja, no entanto, essa hegemonia chegou a ser dúvida por um pequeno período de tempo.

No Mundial de 2002, jogando em casa, em Indianápolis, os EUA ficaram com o sexto lugar enquanto o título foi para a Iugoslávia, que venceu a Argentina na final. Nos Jogos Olímpicos de Atenas 2004, mais uma frustração, a medalha de bronze. Ouro para os argentinos e prata para os italianos. Dois anos mais tarde, no Mundial do Japão de 2006, outra fraca campanha, derrota na semifinal para a Grécia (derrotada na decisão para a Espanha) e mais um terceiro lugar.

Essa sequência de fracassos realmente mexeu com os norte-americanos. Dez, doze países diferentes passaram a ter condições de disputar títulos nessa nova realidade mundial. Era hora de rever alguns conceitos e entender o porquê das derrotas nas competições internacionais. Desde 2005, a USA Basketball, entidade que comanda as seleções norte-americanas de basquete masculino e feminino iniciou um projeto para reestruturar a equipe principal dos Estados Unidos. O time precisaria de jogadores que tivessem o comprometimento com o país e estivesse realmente disposto a perder as férias da NBA para encarar o desafio contra o resto do mundo.

O resultado desse trabalho foi comprovado nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando um selecionado composto por estrelas como Kobe Bryant, Jason Kidd, LeBron James, Dwyane Wade, Carmelo Anthony, Dwight Howard e companhia venceu a medalha de ouro sobre a campeã mundial Espanha. Eles ficaram conhecidos como “Redeem Team” (Time da Redenção, em português), comparação ao “Dream Team” (Time dos Sonhos), que disputou a Olimpíada de Barcelona em 1992.

Dois anos se passaram e os EUA se preparam agora para o Mundial da Turquia, que será realizado entre os dias 28 de agosto e 12 de setembro. Porém, nenhum dos jogadores que se comprometeu com a Seleção em Pequim aceitou a convocação para disputar essa nova competição. O time norte-americano chega para a competição com um time jovem e, claro, talentoso, liderados por um dos maiores técnicos universitários da história, Mike Krzyzewski (Duke). Mas, será que esses atletas estão prontos para encarar o alto nível de competição internacional?

É isso que poderemos analisar a partir desta terça-feira, quando a equipe do Coach K entra em quadra em Las Vegas para iniciar os treinamentos. Foram 21 jogadores convocados para essa preparação. São eles: os armadores Chauncey Billups (Denver Nuggets), Stephen Curry (Golden State Warriors), Tyreke Evans (Sacramento Kings), Rajon Rondo (Boston Celtics), Derrick Rose (Chicago Bulls) e Russell Westbrook (Oklahoma City Thunder); os alas Kevin Durant (Oklahoma City Thunder), Rudy Gay (Memphis Grizzlies), Eric Gordon (Los Angeles Clippers), Danny Granger (Indiana Pacers), Andre Iguodala (Philadelphia 76ers), OJ Mayo (Memphis Grizzlies), Jeff Green (Oklahoma City Thunder), Lamar Odom (Los Angeles Lakers) e Gerald Wallace (Charlotte Bobcats); e os pivôs Amaré Stoudemire (New York Knicks), David Lee (Golden State Warriors), Tyson Chandler (Dallas Mavericks), Brook Lopez (New Jersey Nets), Robin Lopez (Phoenix Suns), Kevin Love (Minnesota Timberwolves).

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