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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Bola em jogo
Publicado por Luiz André Guazzelli Outubro 26 2010

Cestinha da temporada passada e melhor jogador do último campeonato mundial, Kevin Durant tentará ajudar a jovem equipe do Oklahoma Thunder a superar o atual campeão Los Angeles Lakers na Conferência Oeste.
NBAE/Getty Images
Depois de meses de espera começa hoje a temporada 2010/2011 do melhor basquete do mundo, a NBA. E diferentemente das últimas temporadas, esta carrega expectativa extra, afinal, muitos jogadores importantes mudaram de equipe e um “supertime” foi montado, prometendo criar uma dinastia.

Os holofotes estão todos voltados para o atual campeão Los Angeles Lakers, que manteve o elenco e ainda se reforçou com boas peças de reposição, e para o Miami Heat que conseguiu a façanha de juntar em uma mesma equipe os astros Dwyane Wade, Chris Bosh e LeBron James. Apesar de favoritas, as equipes deverão ter bastante trabalho para chegarem a uma final que muitos já dão como certa.

Pelo lado Oeste houve pouca movimentação e os times são praticamente os mesmos. O Lakers segue como o time a ser batido na conferência. Para tentar o tricampeonato, os californianos adicionaram ao elenco o bom armador Steve Blake, o defensor Matt Barnes e o veterano pivô Theo Ratliff, que tentarão dar o suporte necessário para Kobe Bryant buscar seu sexto anel de campeão da NBA.

Oklahoma Thunder, Dallas Mavericks, Portland Trail Blazers, Denver Nuggets, e San Antonio Spurs deverão ser os principais rivais do time de Kobe Bryant. O Thunder do cestinha Kevin Durant promete dar ainda mais trabalho nesta temporada, enquanto a experiente equipe dos Spurs terá no pivô brasileiro Tiago Splitter um importante diferencial. Já o sempre favorito Denver terá que lutar bastante para manter seu principal jogador, o ala Carmelo Anthony, que parece não ter muita intenção de continuar na franquia.

No Leste o equilíbrio promete ser maior. No papel o reforçado Miami Heat leva vantagem com seu trio Dwyane Wade, Chris Bosh e LeBron James. Além disso, o time da Flórida montou um banco de reservas de respeito que conta com os alas Mike Miller e Juwan Howard, os armadores Carlos Arroyo e Eddie House e o pivô Zydrunas Ilgauskas. Entretanto, Boston Celtics, Orlando Magic, Chicago Bulls e Atlanta Hawks poderão complicar os planos do supertrio.

Atlanta e Orlando mantiveram o grupo da temporada passada e já se mostraram interessados em reforçar o elenco com um All-Star. O Chicago foi às compras e trouxe os alas Carlos Boozer e Kyle Korver e o armador CJ Watson que ao lado de Derrick Rose, Luol Deng e Joakim Noah devem complicar bastante as pretensões dos adversários. Já o vice-campeão Boston Celtics perdeu apenas o ala-pivô Rasheed Wallace, que se aposentou, mas em compensação trouxe os veteranos Jermaine O’Neal e Shaquille O’Neal para fortalecer o garrafão.

Quem pode surpreender é o New York Knicks que não desistiu de reforçar a equipe e tem feito de tudo para trazer o ala Carmelo Anthony, do Denver, para fazer dupla com Amare Stoudemire, ex-Phoenix Suns. Se a contratação for efetivada o time da Big Apple poderá figurar entre as principais equipes do lado Leste.

Prognósticos e avaliações à parte, a temporada 2010/2011 tem tudo para ser bastante disputada. Todos estão curiosos para saber se o trio do Miami dará show; se os Lakers continuarão invencíveis no Oeste; ou se Kevin Durant será mais uma vez o grande cestinha do campeonato. Conheceremos essas e outras respostas a partir desta terça-feira. Imperdível!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Inspiração de Splitter vem de sua falecida irmã



Por Ken Rodriguez, Spurs.com


NBAE/Getty Images
Ela era a irmã forte, corajosa, atlética e mais jovem, que lutou contra a leucemia com fé e determinação inabalável. No poste baixo, Michelle Splitter media 1,98m. No coração do Brasil, ela era maior ainda, tão alta que seu irmão mais velho – Tiago Splitter, de 2,11m – sempre vai olhar para cima para vê-la.

Como poderia alguém, acometida pela doença aos 15 anos de idade, rir e brincar e “aprontar” com os amigos? Como poderia alguém se erguer acima da doença e dominar o jogo? Michelle o fez. Sua adolescência foi de mágoa e de aleluia. Quimioterapia e náusea no hospital, cestas e aplausos no ginásio.

Como ela conseguiu?

A maravilha de uma vida vivida de forma tão notável – talvez milagrosamente – deixa Tiago admirado. Ele perdeu Michelle em fevereiro de 2009, e uma punhalada de tristeza permanece. Dá para ver em seus olhos, ouvir em sua voz. “Nós éramos próximos,” diz Tiago. “Ela lutava todos os dias para ficar saudável. Quando eu estou cansado e penso nela e no que ela passou, o que estou passando não é nada.”

A vida na família Splitter girava ao redor de uma bola e uma cesta. Cássio, o pai, foi jogador em sua época. Ele ensinou o jogo aos seus filhos – Tiago, Marcelo e Michelle – em Blumenau, uma cidade de 300.000 habitantes no Sul do Brasil, que mais do que dobra em tamanho quando os visitantes a inundam para a Oktoberfest, festival anual de cerveja.

Os irmãos, todos altos e atléticos, jogavam um contra o outro em casa. A mãe de Tiago, Elisabeth, lembra que os jogos eram animados e refletiam a paixão da família. “Nossa casa,” diz Elisabeth em um e-mail, “sempre foi cheia de bolas e fotos de jogadores – da NBA, é claro.”

Quando Tiago saiu de casa aos 15 anos para buscar uma carreira profissional na Europa, ele se tornou um exemplo para Michelle. Ela trabalhou duro em seu jogo e, conforme os anos passaram, desabrochou em uma força imparável. Aí veio o diagnóstico, e a família caiu de joelhos. Em um horário marcado, todos os dias, os Splitters rezavam. Elisabeth e Marcelo, em um hospital em São Paulo. Cássio, em Blumenau. Tiago, na Espanha.

Michelle tirou força das orações e de passagens da Bíblia. Ela também buscou força nas pessoas. “Michelle se divertia com suas amigas,” diz Elisabeth. “Ela ria com elas e fingia que não tinha problemas. Mas como eu sempre estava com ela, posso dizer que eu não conseguiria suportar tudo aquilo.”

Depois do começo da quimioterapia, mais notícias ruins. Michelle precisava de um transplante de medula óssea. Cássio e Tiago lançaram uma campanha em Blumenau para encontrar um doador. Ninguém apareceu lá. Mas um doador surgiu no Rio de Janeiro. A recuperação foi excruciante. Do outro lado do Oceano Atlântico, Tiago sofria quieto, desejando poder estar mais próximo.

“Para mim,” diz Tiago, “a melhor coisa que podia fazer era estar em quadra e jogar basquete”.

Em casa, Michelle lutou contra a dor com exercícios rigorosos e terapia diária, empurrando a si mesma a uma recuperação acelerada. “Todo dia era como um campeonato, um jogo vencido, uma batalha difícil,” diz Elisabeth. “Mas ela não queria que ninguém soubesse disso, principalmente Tiago, porque ele estava tão distante.”

A distância desgastou Tiago até que, subitamente, o prognóstico mudou. Os médicos liberaram Michelle para jogar bola. Michelle se pronunciou curada. Tiago comemorou. A irmã mais nova retornou às quadras e foi convocada à Seleção Brasileira juvenil. Uma reportagem internacional descreveu Michelle como “vencedora de uma batalha de três anos com a leucemia.”

Derrotar a doença era uma coisa. Mas retornar ao basquete num palco mundial? “Não conseguia imaginar,” disse Michelle a um repórter internacional, “que isso iria acontecer.”

Tiago não podia imaginar a próxima notícia. A leucemia retornou. Michelle entrou em cuidado intensivo com uma hemorragia no pulmão. No mesmo dia, Tiago sofreu uma lesão e foi liberado para voltar ao Brasil. A viagem de volta para casa terminou com um funeral. “Deus queria nossa Michelle mais perto dele,” diz Elisabeth.

Assim como Michelle uma vez tirou forças de seu irmão, Tiago agora tira forças dela. Semanas após sua morte, Tiago liderou o Tau Ceramica ao título da Copa do Rei da Espanha. Ele seguiu esse feito com uma série de jogos fortes e, em setembro, empurrado pela memória de Michelle, liderou o Brasil à medalha de ouro na Copa América.

Ele disse ao Euroleague.net, “Eu dediquei esta medalha de ouro a ela, assim como fiz com nossa vitória na Copa do Rei da Espanha, na última temporada. Tudo o que eu vencer a partir de agora será por ela.”

Um ano depois, Tiago permanece tão devotado à sua memória quanto antes. Ele está sentado na instalação de treinos do Spurs, de olhos fechados, cabeça nas mãos, lembrando de um brilho que não dava nenhuma sensação de uma morte iminente.

Ela tinha uma habilidade de olhar além da dor, além da doença, além de tudo o que estava entre ela e a eternidade. Em sua Bíblia, Michelle sublinhou Romanos 8:18: “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada.”

Cássio e Elisabeth colocaram o verso na lápide de Michelle e disseram adeus. No YouTube, Michelle diz “olá” em uma montagem de fotos. Em uma delas, aparecem estas palavras: “Não precisa mais procurar... Estou aqui.” Em outra, seu rosto sorridente reluz através das nuvens.

Irmão e irmã, nascidos com cinco anos de diferença, permanecem conectados espiritualmente. Ele joga em um mundo, ela mora em outro. “Quando passo por dificuldades,” Tiago diz, “ela me inspira.”

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Uma classe muito talentosa
Publicado por Guilherme Buso Outubro 14 2010

Desde 2002, Leadrinho carrega a responsabilidade de liderar o basquete brasileiro.
NBAE/Getty Images
Eu me lembro muito bem da primeira vez que vi Leandrinho jogar. Foi em 1998, quando eu tinha 13 anos de idade e estava começando minha rápida e satisfatória carreira como jogador de basquete. Fui com minha família assistir ao jogo da categoria infanto-juvenil da APABA/Santo André contra o Palmeiras, no saudoso ginásio do Parque Duque de Caxias, hoje Celso Daniel. Lá estava o tal Leandro Barbosa, que víamos nas estatísticas da Federação Paulista de Basquete como o cestinha do alviverde e do campeonato estadual.

O armador magrinho e habilidoso destoava dos demais. Ele já era um grande ídolo para todos nós garotos, apesar das vaias e do desejo de ver o time de Santo André vencer o favorito Palmeiras. Não me lembro direito se ele foi cestinha nem quem saiu vitorioso do jogo, mas me recordo que o comentário geral era que ele seria o futuro do nosso basquete.

Muitos jogadores nas categorias de base já tiveram que carregar essa responsabilidade nas costas: “ser o futuro do basquete brasileiro”. A maioria não chega nem perto de atingir esse status, mas acho que Leandrinho foi o atleta que mais sentiu isso na pele.

O ala/armador se destacou cedo e provou que mesmo jovem já tinha condições de jogar no alto nível. Aos 19 anos, Leandrinho já estava na Seleção Brasileira que disputou o Campeonato Mundial de 2002, nos Estados Unidos. O jogador começou a competição como uma simples promessa e terminou como um dos principais nomes do basquete nacional.

A ascensão foi rápida demais e, consequentemente, as cobranças vieram também. Dizem que ele é fominha, que ele não sabe jogar coletivamente, que o arremesso dele não é bom, que ele não sabe marcar, que ele é arrogante, entre outras coisas.

Em toda competição que Leandrinho disputa com a Seleção Brasileira, a torcida sempre pega no pé. E na temporada passada, então, que o atleta ainda encontrou dificuldade no seu time da NBA, o Phoenix Suns. Muitas pessoas duvidaram do potencial dele.

Agora, ninguém se lembra desse mesmo Leandrinho, aos 20 anos de idade, sendo personagem principal do Tilibra/Bauru na conquista do título brasileiro de 2002, e aparecendo como o segundo cestinha da competição, atrás apenas do lendário Oscar Schmidt. No ano seguinte, esse mesmo garoto chegou à NBA, escolhido pelo Phoenix Suns na primeira rodada do Draft, e, mais tarde, conquistou o honroso título de “Melhor Sexto Homem” da temporada 2006/2007, com médias de 18 pontos, quatro assistências e 2,7 rebotes por partida.

Leandrinho é uma realidade do basquete mundial, não só em nível brasileiro. A ida para o Toronto Raptors será fundamental para o ressurgimento do ala/armador na NBA e nós brasileiros temos que torcer por isso. Estamos bem próximos de conseguir a sonhada vaga olímpica para Londres 2012, daqui menos de um ano, e precisamos estar com força total. Torcedores, críticos e fãs do basquete, queiram vocês ou não, Leandrinho ainda é o cara da nossa Seleção.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

NBA no Brasil até 2016
Publicado por Adriano Albuquerque Outubro 7 2010

Até 2016, os brasileiros terão a oportunidade de ver os astros da NBA ao vivo, a poucos metros de distância, assim como os ingleses. Será que Kobe Bryant vem?
NBAE/Getty Images
Eu pretendia escrever esta semana sobre mais uma fase da vida de Gilbert Arenas e as exigências da imprensa acerca do armador, mas esse assunto vai ter que esperar por mais uma semana. Quando o comissário David Stern anuncia em uma coletiva de imprensa que a NBA fará jogos de pré-temporada no Brasil em no máximo seis anos, é notícia grande.

Vamos “colocar os pingos nos is”: durante uma coletiva de imprensa em Paris, na França, nesta quarta-feira (6 de outubro), para promover uma das paradas da turnê NBA Europe Live 2010, Stern respondeu a uma pergunta de um repórter brasileiro (não sei de que veículo era; pelo vídeo da coletiva a que assisti no NBA.com, só consegui entender que seu primeiro nome era Pedro) sobre quando o Brasil seria incluído nas excursões internacionais de pré-temporada da liga. O comissário disse que isso “provavelmente” acontecerá antes da Copa do Mundo de 2014, e colocou os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 como um “prazo B”. Além disso, acrescentou que a liga pretende abrir um escritório no país em breve.

São ótimas notícias. Por anos, os diretores da NBA para a América Latina vêm dizendo da possibilidade de partidas de pré-temporada no Brasil, mas quando esse tipo de declaração sai da boca do manda-chuva da liga, tem muito mais credibilidade. Ver jogos envolvendo times da NBA em solo brasileiro é um antigo sonho de todos os fãs da liga no país. Se for como na Europa, em que as equipes americanas também enfrentam times locais, seria ainda mais divertido: imaginem um confronto entre o Cleveland Cavaliers de Anderson Varejão e o Flamengo em plena HSBC Arena! O Cavs provavelmente venceria por diferença esmagadora, mas seria interessante do mesmo jeito.

A presença de um escritório da liga no Brasil é melhor ainda. Há anos, a NBA vem investindo em ações de marketing e desenvolvimento do nosso basquete, ciente do potencial de consumo que este vasto território tem. Com uma representação oficial permanente, a expectativa é que essas ações se expandam e tornem-se mais constantes, o que pode ajudar a reestabelecer o basquete como um esporte de massa no país.

Para não dizer que só falei de flores, Stern também disse em sua entrevista que está discutindo a possibilidade de organizar jogos da WNBA na França, que, segundo o comissário, é “talvez o melhor mercado” para o basquete feminino neste momento. Será que há algum movimento para trazer partidas da liga americana feminina ao Brasil também? Ouvir que a França está sendo considerada para jogos da WNBA antes de nós mostra como o país parou no tempo na modalidade feminina. Somos campeões mundiais, temos jogadoras campeãs e All-Stars da liga, e mesmo assim, o mercado interno para o basquete entre as mulheres está em seu pior estado nos últimos 30 anos. Que a CBB aproveite essa maior aproximação da NBA para fomentar a categoria.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Campo de treinamentos minado
Publicado por Adriano Albuquerque Septembro 29 2010

LeBron, Wade e Bosh são o centro das atenções na pré-temporada da NBA.
NBAE/Getty Images
Começaram os campos de treinamento por toda a NBA. Obviamente, o campo mais disputado pela mídia é o do Miami Heat, onde os três free agents mais cobiçados do verão americano estão treinando juntos. Segundo reportagens, cerca de 300 membros da mídia estiveram no Media Day (data que abre as atividades oficiais em cada time, com o elenco à disposição para entrevistas) do Miami. A ESPN enviou um âncora, dois comentaristas e alguns repórteres para cobrir o primeiro dia de treinos de LeBron James, Dwyane Wade e Chris Bosh juntos, em uma base militar na Flórida. E aí eu leio isto:

“Vai haver muitos eventos não-tradicionais no itinerário do Heat nesta semana, incluindo palestrantes convidados, encontros com membros do exército, até uma chance de os jogadores passarem por treinamento real – fazendo coisas como carregar bombas (de mentira) e navegar por situações simuladas de batalha (...)” – retirado de uma reportagem da Associated Press.

Deve ser muito legal ir a uma base militar e passar por essas experiências todas. Mas eu pensei que o “Grande Trio” estava em Miami para conquistar títulos, não para treinar com o exército. O repórter, provavelmente tentando não queimar pontes com suas fontes para a temporada, ameniza no parágrafo seguinte e escreve, “Apesar disso, o que importa nesta viagem é o basquete.” Será mesmo? Ou será que esta viagem é sobre mídia? A questão é: como se concentrar em basquete com tantas distrações ao redor?

Alguns podem alegar que ficar em South Beach seria muito pior, pois Miami é cheia de boates, praias, mulheres e tudo mais que costuma desviar o foco de jogadores. É verdade. A intenção da direção da franquia é, certamente, entrosar o elenco fora de quadra através dessas atividades “extracurriculares”, e talvez criar um sentido de responsabilidade em torno da “missão” de conquistar o título. Mas há outras formas de passar essa mensagem sem colocar seus atletas em risco físico. E vamos combinar que, entrosamento fora de quadra, esse grupo já tem; afinal, maquinaram esta reunião em Miami nos bastidores, e rechearam o elenco com veteranos amigos.

Pelo menos, o time que se coloca como grande adversário do Miami, o Los Angeles Lakers, também terá de lidar com muitas distrações na sua pré-temporada, com uma excursão pela Europa organizada pela NBA e toda a pressão de defender um bicampeonato. Mas Boston Celtics, Orlando Magic e Chicago Bulls, principais desafiantes na Conferência Leste, terão campos de treinamento livres de drama, além de material de estudo farto sobre o Rubro-Negro floridiano.