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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Horazinha ingrata!
Publicado por Adriano Albuquerque Novembro 11 2010

Quer ver o Warriors jogar frente sua barulhenta torcida? Está disposto a ficar de pé até 3:30 da madrugada para isso? Boa sorte!
Rocky Widner/NBAE/Getty Images
Chegou aquela hora. Aquela que os fãs brasileiros da NBA detestam, literalmente.

22h. 23h. Meia-noite e meia. 1h da manhã. Escolha a que você odeia mais: são os horários de início dos jogos da liga durante a semana.

Se Deus criou o horário de verão, o Diabo certamente está por trás da invenção do fuso horário. Pegar uma horinha de sol após o final do expediente é uma das poucas recompensas que o trabalhador tem por seu sofrimento diário. A diferença de três horas entre a zona horária de Brasília e a da Costa Leste americana, que torna 20h da noite em Nova Iorque em 23h no Rio de Janeiro, é o preço a se pagar.

Os fãs brasileiros de NBA estão acostumados a viver a rotina de insones durante as temporadas do basquete americano. Mais da metade do campeonato se passa durante o trecho em que o horário de verão brasileiro coincide com o final do “Daylight Savings” dos EUA, jogando o Brasil um pouco à frente no tempo e os ianques, um pouco pra trás. Eu nunca tive problema com esse estilo de vida, até porque sempre trabalhei na cobertura dos jogos, o que me obrigava a ficar acordado até altas horas da madrugada para escrever sobre eles.

Para quem trabalha ou estuda pela manhã, porém, é terrível. É impossível ficar assistindo até tarde. Para acordar às 6h da manhã, o ideal é, no mínimo, dormir à meia-noite. Neste horário, muitos jogos nem começaram, e dificilmente algum já estará encerrado.

Eu estou vivenciando esta dificuldade no momento. Já começo a trabalhar pela manhã, e ficar acordado muito além de 1h me prejudica um pouco para o dia seguinte.

Antigamente, a TV Bandeirantes pelo menos passava alguns VTs de jogos da semana aos sábados para “matar a fome”. Hoje, temos algumas alternativas. Quem ainda tem videocassete, grava os jogos para ver depois, mas os avanços da tecnologia deixaram este recurso no passado para a maioria. Eu, graças a Deus (e ao emprego, que me permite pagar contas), posso rever os jogos na íntegra com o NBA League Pass. Tenho consciência, porém, que a maioria dos torcedores brasucas precisa que um jogo tenha um feriado ou fim-de-semana no dia seguinte para poder assistir.

Amigos, mantenham a fé. Já, já chega abril e os horários de verão trocam de país – ou seja, nosso tempo fica mais pertinho do deles, e passamos a viver apenas uma horinha na frente. Bem a tempo dos playoffs...

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