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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Obrigado, Durant!
Publicado por Guilherme Buso Setembro 12 2010

Ninguém conseguiu parar o ala do Oklahoma City Thunder, Kevin Durant, que foi o cestinha da final e o MVP do Mundial.
NBAE/Getty Images
Os Estados Unidos superaram a Turquia, por 81 a 64, e conquistaram o título mundial de basquete masculino e os brasileiros só podem agradecer por esse resultado.

O motivo é que juntamente com o troféu de campeão e as medalhas de ouro, os norte-americanos garantiram uma das 12 vagas para os Jogos Olímpicos de Londres, em 2012. Isso significa que para o Pré-Olímpico das Américas, que será realizado no ano que vem em Mar del Plata (ARG), a Seleção Brasileira terá um grande concorrente a menos para buscar uma das duas vagas que o continente americano tem direito na próxima Olimpíada.

O título dos norte-americanos foi conquistado graças ao bom desempenho do ala Kevin Durant, cestinha do jogo com 28 pontos e eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) do Mundial. O jovem atleta do Oklahoma City Thunder fez um campeonato impecável e mostrou que está no mesmo nível dos principais astros do basquete.

Durant impressionou a todos com sua versatilidade e a maneira rápida com que se adaptou ao estilo de jogo internacional. Craques da NBA como Kobe Bryant, LeBron James, Allen Iverson, Tim Duncan e quase todos os outros que vestiram a camisa do Team USA sentiram dificuldade com a marcação zona e o estilo mais defensivo dos adversários. O ala, de 21 anos, não ficou intimidado em nenhum momento. Encarou todas as seleções como se fosse a quinta Olimpíada da carreira.

Cestinha da NBA na última temporada (30,1 pontos por partida), Durant está acostumado a fazer um jogo com mais infiltrações e arremessos próximos ao garrafão. Nesse Mundial, o jogador mudou suas características arriscando menos batidas para dentro e mais chutes de fora. Ele estava impossível nos tiros de 3 pontos e terminou a competição com 45,6% (26 certos em 57 tentativas) de aproveitamento, superando, facilmente, os 36,1% que teve na liga norte-americana 2009/2010.

O técnico da equipe, Mike Krzyzewski, percebeu o comprometimento de Durant e quão focado ele estava na competição e fez com que o time jogasse em função dele, um fato nada característico do treinador. O ala quase não saía de quadra nos jogos mais difíceis, contra o Brasil por exemplo, e foi o grande termômetro dos Estados Unidos. Das quartas até a final do Mundial, o jogador do Thunder sentou apenas seis dos 120 minutos jogados.

Se não fosse Durant, esse jovem elenco dos Estados Unidos talvez não venceria o título mundial, que desde 1994 não era conquistado. Por esse motivo, a festa foi muito grande entre os jogadores e comissão técnica após o fim da partida. Foi uma mistura entre a sensação doce da vitória e um pouco de alívio. Sensação que deverá ser parecida ao que nós brasileiros poderemos sentir no próximo Pré-Olímpico.

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