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terça-feira, 31 de agosto de 2010

Merecemos vencer
Publicado por Guilherme Buso Agosto 30 2010

O armador Marcelinho Huertas vem sendo o grande líder no ataque brasileiro nesse Mundial.
Gaspar Nóbrega/CBB
A Seleção Brasileira mereceu vencer a partida contra os Estados Unidos pelo Campeonato Mundial da Turquia, nesta segunda-feira. O Brasil conseguiu fazer tudo direitinho, jogando com uma disciplina tática que há muito tempo não era vista no basquete nacional. Os jogadores trabalharam bastante a bola no ataque, arremessaram na hora certa, com confiança, fizeram uma defesa forte e demonstraram garra em todos os lances. Faltou, simplesmente, acertar a última bola, a que decidiria o jogo.

Desde o início, o armador Marcelinho Huertas comandou a Seleção Brasileira ofensivamente. Com um entrosamento impressionante com o pivô do San Antonio Spurs, Tiago Splitter, seu ex-companheiro de Caja Laboral (ESP), o Brasil intimidou os norte-americanos no primeiro tempo. Além da dupla, os alas Leandrinho e Marquinhos colaboraram no ataque, acertando as bolas de fora. Os brasileiros venceram a primeira metade do jogo por 46 a 43.

Assustados com o volume de jogo brasileiro, os norte-americanos tiveram que mudar o esquema tático da equipe, que é baseado na rotação dos jogadores e divisão de pontos no ataque. O estilo solidário do basquete internacional ou, até mesmo da NCAA, voltou a ser o da NBA, totalmente individualizado. O ala do Oklahoma City, Kevin Durant, chamou a responsabilidade e conseguiu manter os Estados Unidos no jogo.

Diferente do que se viu nas duas primeiras partidas, contra Croácia e Eslovênia, o técnico norte-americano, Mike Krzyzewski, manteve o time titular em quadra quase o jogo todo. Durant, por exemplo, jogou 39 minutos. O pivô Kevin Love, o ala Rudy Gay e os armadores Russell Westbrook e Eric Gordon, que foram presenças importantes anteriormente, ficaram no banco, entrando somente para que os titulares descansassem um pouco.

Com o jogo nas mãos de Durant (27 pontos marcados), apoiado pela experiência do armador do Denver Nuggets, Chancey Billups, os Estados Unidos passaram à frente no placar no terceiro quarto. Os mais pessimistas devem ter pensado que o jogo estava acabado para os brasileiros; que os norte-americanos começariam a atropelar, como fizeram com eslovenos e croatas; e que o festival de enterradas iria começar. Não, isso não aconteceu. A Seleção Brasileira continuou encarando o adversário de igual para igual, mesmo com a saída momentânea da dupla Huertas-Splitter, com quatro faltas cometidas.

Com menos de cinco minutos no cronômetro, os EUA venciam a partida por quatro pontos e essa vantagem permaneceu até os momentos finais. Com 33 segundos no relógio, Leandrinho acertou uma bandeja que deixou os brasileiros atrás por dois pontos (68 a 70). Após um arremesso de 3 pontos de Billups, a bola voltou para o Brasil, faltando nove segundos para o final do jogo. Huertas pegou a bola, foi para cima de Durant, subiu para o arremesso dentro do garrafão, sofreu a falta, mas não converteu. O armador foi para a linha dos lances livres, com três segundos no cronômetro, e a possibilidade de empatar a partida. Ele errou o primeiro chute, para o desespero da torcida. Forçou o erro no segundo, pegou o rebote, conseguiu o passe para Leandrinho, embaixo da cesta, que jogou a bola para o alto, conscientemente, mas não acertou o arremesso. Uma pena. Vitória dos norte-americanos.

Apesar da derrota, a partida contra os EUA dá uma confiança extra para os brasileiros, tanto para os jogadores e comissão técnica quanto para a torcida, que tinha muitas dúvidas sobre o futuro da equipe após a saída do pivô dos Nuggets, Nenê. O Brasil briga, agora, com Eslovênia e Croácia pela segunda colocação no Grupo B, tentando uma melhor classificação para as oitavas de final da competição.

Boa sorte à Seleção, que demonstrou que tem tudo para chegar entre os primeiros do Mundial. Os americanos que o digam.

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Grupo Definido
Publicado por Luiz André Guazzelli Agosto 24 2010

Principal cestinha da NBA, Kevin Durant tem sido o grande nome da renovada seleção norte-americana. O ala do Oklahoma City Thunder foi o maior pontuador da equipe nas vitórias contra Lituânia e Espanha.
NBAE/Getty Images
A já bastante desfalcada equipe norte-americana perdeu mais uma importante peça para o Mundial de Basquete que começa neste final de semana na Turquia. O armador Rajon Rondo, do Boston Celtics, pediu dispensa da seleção, evitando assim a necessidade de um corte antes do campeonato, já que o grupo possuía treze jogadores.

O pedido de dispensa ocorreu dois dias após a bela vitória do US Team sobre a Espanha por 86 a 85, quando o armador sequer foi aproveitado pelo treinador Mike Krzyzewski. Segundo a USA Basketball (Federação Norte-Americana de Basquete) Rondo resolveu abrir mão de participar do Mundial, pois precisava resolver alguns problemas pessoais e familiares antes do início da temporada da NBA.

Com a saída de Rondo o grupo dos Estados Unidos será formado pelos armadores Chauncey Billups (Denver Nuggets); Stephen Curry (Golden State Warriors); Eric Gordon (Los Angeles Clippers); Derrick Rose (Chicago Bulls); e Russell Westbrook (Oklahoma City Thunder), pelos alas Kevin Durant (Oklahoma City Thunder); Rudy Gay (Memphis Grizzlies); Danny Granger (Indiana Pacers); Andre Iguodala (Philadelphia 76ers); Kevin Love (Minnesota Timberwolves) e Lamar Odom (Los Angeles Lakers), e pelo pivô Tyson Chandler (Dallas Mavericks).

Os norte-americanos estão no Grupo B do Mundial, o mesmo da seleção brasileira. Completam a chave: Croácia, Eslovênia, Tunísia e Irã.

Equipe Jovem e Renovada

Atuais campeões Olímpicos, os Estados Unidos sofreram desde o começo da preparação com muitos problemas. Sabia-se desde o início que as principais estrelas americanas (Kobe Bryant, LeBron James, Dwyane Wade, Dwight Howard, Carmelo Anthony, Chris Bosh, dentre outros) não estariam presentes no Mundial. Além disso, outros destaques como David Lee e Tyreke Evans sofreram com contusões durante a preparação. Sem contar com inesperados problemas burocráticos, como os que tiraram Amar’e Stoudemire do grupo.

Mesmo assim o treinador Mike Krzyzewski conseguiu formar um grupo bastante talentoso, que tem na marcação e no incrível potencial atlético sua grande arma. Liderados pelos experientes Chauncey Billups e Lamar Odom e pelo cestinha da NBA, Kevin Durant, os Estados Unidos tem mostrado nos amistosos que possuem um grupo forte e pronto para disputar o título da competição, mesmo contando com jogadores jovens e sem muita experiência internacional. Para se ter uma idéia o elenco conta com quatro jogadores com 21 anos de idade (Durant, Rose, Gordon e Westbrook) e dois com 22 (Curry e Love).

Independentemente da idade dos jogadores, o Us Team chega com tudo para o Mundial, que promete ser um dos mais disputados de todos os tempos, apesar de todas as sentidas ausências.
Ainda forte no garrafão
Publicado por Guilherme Buso Agosto 23 2010

Inside Photo Caption: Splitter e Varejão continuam sendo os personagens principais do elenco brasileiro que disputa o Mundial da Turquia.
NBAE/Getty Images
Algumas semanas atrás, escrevi um texto para o nosso NBA Blog Squad comentando sobre o ponto forte da Seleção Brasileira neste Mundial: os pivôs. Pela primeira vez na história do basquete nacional, tínhamos uma equipe com um trio de pivôs que possuíam o papel de personagens principais no elenco. Nenê, Tiago Splitter e Anderson Varejão formavam, provavelmente, o garrafão mais forte da competição.

Neste domingo, no entanto, recebi a triste notícia de que Nenê não permaneceria no grupo para o Mundial. Devido a um estiramento na coxa, o pivô foi afastado da Seleção e J.P. Batista foi convocado para o seu lugar. O Brasil perde muito com a saída de Nenê. É claro. Mas, continuo afirmando que o nosso forte está nos pivôs.

Splitter e Varejão, se estiverem inteiros, continuam formando uma dupla fantástica no garrafão, com nível melhor do que a de muitas seleções que estarão no torneio. Além deles, temos dois jogadores na equipe que conquistaram os prêmios de melhores pivôs da última edição do NBB, Guilherme Giovannoni e Murilo, que talvez não tenham a força física de Nenê, mas tecnicamente possuem um grande valor. Vale lembrar que Giovannoni possui uma enorme experiência internacional, fator que muitos críticos pensam ser o mais importante (e não é). E Murilo demonstrou seu potencial diversas vezes, principalmente, na final do último Sul-Americano, contra a Argentina, quando ele marcou 30 pontos e 10 rebotes e liderou o Brasil ao título.

São eles que vão ditar o ritmo da equipe comandada pelo argentino Rubén Magnano, que vão facilitar a vida para nossos alas e armadores. Um jogo efetivo de garrafão no ataque permite com que nossos jogadores de fora tenham mais liberdade para os arremessos. Se Varejão e Splitter, mais Guilherme Giovannoni, Murilo e J.P. Batista, puderem receber a bola lá embaixo para desenvolver o trabalho, o jogo ficará mais aberto para Leandrinho, Marquinhos, Alex e os dois Marcelinhos. Sem contar que a nossa equipe de pivôs nos dá uma segurança enorme no setor defensivo.

A única coisa que chateia a todos os brasileiros é de sabermos que essa não será mais a primeira vez que os três pivôs atuariam juntos pela Seleção. Isso não vai acontecer. Vamos continuar sem vê-los em ação, para nossa decepção e para alegria do mundo, que estava bem preocupado em enfrentar o Brasil. Poucas seleções desse Mundial estavam com um jogo interno tão imponente quanto estava o nosso.

Uma pena!

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Tem Brasileiro no Hall da Fama
Publicado por Guilherme Buso Agosto 10 2010

Inside Photo Caption: Além do brasileiro Bira, a classe de 2010 do Hall da Fama terá grandes nomes do basquete mundial como Karl Malone e Scottie Pippen.
NBAE/Getty Images
No dia 13 de agosto deste ano, mais um brasileiro entrará, oficialmente, para a história do basquete mundial. Após o pioneirismo da “Rainha” Hortência, em 2005, outro ídolo nacional foi escolhido para fazer parte do seleto grupo de jogadores do Naismith Memorial Basketball Hall of Fame: o pivô Ubiratan Pereira Maciel, o “Bira”.

Nascido no dia 18 de janeiro de 1944, Bira foi um dos maiores pivôs que o Brasil já teve. Conhecido como o “Rei” e “Cavalo de Aço”, o ex-jogador coletou diversos títulos em mais de 20 anos de carreira. Com a Seleção Brasileira, conquistou a medalha de ouro no Campeonato Mundial de 1963 (Brasil), a prata no Mundial de 1970 (Iugoslávia) e o bronze nos Jogos Olímpicos de 1964 (Tóquio), além de cinco títulos Sul-Americanos. Pelos clubes que defendeu, como o Sírio, o Corinthians, o Palmeiras e, principalmente, o Tênis Clube de São José, foi pentacampeão da Taça Brasil e venceu 11 títulos do Campeonato Paulista.

Bira entrará no Hall da Fama juntamente com um grupo fantástico de lendas do basquete. A classe de 2010 será formada por Karl Malone, Scottie Pippen e uma das maiores jogadoras da história do basquete feminino, Cynthia Cooper. Além deles, serão homenageados Jerry Buss (dono do Los Angeles Lakers), Dennis Johnson (ex-jogador do Boston Celtics), Gus Johnson (ex-Baltimore Bullets) e Bob Hurley Sr. (técnico do colégio St. Anthony vencedor de 25 títulos estaduais e três nacionais).

Outra homenagem que será prestada no dia 13 de agosto será a duas seleções olímpicas dos Estados Unidos. A primeira foi vencedora da Olimpíada de 1960, em Roma, e contou com futuros ídolos da NBA como Jerry West, Oscar Robertson e Jerry Lucas. E a outra ficou conhecida como o Dream Team (time dos sonhos, em inglês), ouro nos Jogos Olímpicos de 1992, em Barcelona, e continha no elenco Michael Jordan, Magic Jonhson, Larry Bird, Charles Barkley, Patrick Ewing, entre outros.

Data histórica para o basquete mundial e, principalmente, para o Brasil, que estará muito bem representado pelo eterno Ubiratan.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O Garrafão Mais Forte do Mundo
Publicado por Guilherme Buso Agosto 5 2010

Splitter chega à NBA, nesta temporada, para defender os Spurs e se unir à dupla de pivôs brasileiros Nenê e Varejão.
NBAE/Getty Images
Diferente do que sempre ocorreu na história, a Seleção Brasileira de basquete masculina que se prepara para o Mundial da Turquia tem como ponto principal o jogo no garrafão. Altos, ágeis, fortes na defesa e, também no ataque, a aposta do Brasil está nos pivôs Nenê, Anderson Varejão e Tiago Splitter, um trio que pode ser considerado o mais forte dentre as equipes que participarão da competição.

Nenê é uma realidade da NBA. Em oito temporadas disputadas pelo Denver Nuggets, o jogador foi ganhando maturidade e tornou-se um dos principais pivôs da liga. Nos últimos campeonatos, o brasileiro anotou números de “All-Star”, médias de 14 pontos e oito rebotes por jogo, e foi fundamental na campanha dos Nuggets no vice-campeonato da Conferência Oeste em 2009.

Anderson Varejão não tem números tão fantásticos quanto o compatriota, mas o carisma e o estilo de jogo corajoso fazem com que o capixaba seja respeitado por todos os adversários. Titular, muitas vezes, do Cleveland Cavaliers, Varejão é considerado um dos melhores defensores da NBA e, no ataque, se dispõe a jogar taticamente para a equipe como poucos gostam de fazer.

Tiago Splitter é o novo queridinho do basquete brasileiro. Na última temporada da ACB (Liga Espanhola), a mais importante da Europa, o pivô foi eleito o MVP (Jogador Mais Valioso) e ajudou o Caja Laboral a conquistar o título da competição. Com um excelente desempenho no Velho Continente, Splitter chegou à NBA para ser uma das salvações do San Antonio Spurs no próximo campeonato.

Além do trio, o garrafão brasileiro contará com o apoio de dois jogadores importantes neste Mundial: Murilo e Guilherme Giovannoni, que foram considerados a melhor dupla de pivôs da última edição do NBB.

É claro que não podemos ignorar o garrafão da Espanha, que mesmo sem Pau Gasol, possui nomes de peso como Marc Gasol (Memphis Grizzlies), Jorge Garbarosa (Real Madrid) e Felipe Reyes (Real Madrid). Muito menos as duplas de pivôs da Argentina, formada por Luis Scola (Houston Rockets) e Fabrício Oberto (Washington Wizards), e da França, com Boris Diaw (Charlotte Bobcats) e Joakim Noah (Chicago Bulls). Sem contar os sérvios, os croatas, os eslovenos e os russos, que possuem anos de tradição embaixo da cesta.

A verdade é que neste Mundial e no basquete globalizado que temos hoje, todos os jogos são disputados. O nível técnico é muito parelho. Nenê, Verajão e Splitter vão ser desafiados o tempo inteiro. Porém, é possível afirmar, pela primeira vez na história do nosso basquete, que temos um garrafão temido internacionalmente.

Felicidade para o Brasil, tristeza para os EUA

Enquanto o Brasil aposta nos pivôs para o Mundial, os Estados Unidos temem os jogadores que possuem no elenco. Da primeira lista de atletas que se apresentaram para os treinamentos, nomes importantes como Amaré Stoudemire (New York Knciks), Brook Lopez (New Jersey Nets) e David Lee (Golden State Warriors) não permaneceram no grupo, lesionados. Por isso, os norte-americanos devem ir para a Turquia com o garrafão bem abaixo da média, representados pelos pivôs Tyson Chandler (Dallas Mavericks) e JaVale McGee (Washington Wizards) e os alas/pivôs Lamar Odom (Los Angeles Lakers), Jeff Green (Oklahoma City Thunder) e Kevin Love (Minnesota Timberwolves). A preocupação é grande por lá.

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Para Auxiliar O Super Trio
Publicado por Luiz André Guazzelli Agosto 2 2010

Atual treinador do Miami Heat, o jovem Erik Spoelstra terá a missão de conduzir a badalada equipe da Flórida ao título da NBA. A responsabilidade será imensa, mas com um elenco desses tudo fica mais fácil.
NBAE/Getty Images
O primeiro questionamento ou reação após a surpresa causada pela reunião dos três principais Free Agents da NBA, Dwyane Wade, LeBron James e Chris Bosh no Miami Heat foi: “Tudo bem eles são fantásticos, mas sozinhos não ganharão um título. Eles precisam de bons coadjuvantes para dar o apoio necessário e garantir vitórias, principalmente nos playoffs decisivos.”

Foi pensando nisso que o atual presidente e ex-treinador do Heat, Pat Riley, resolveu formar um elenco de respeito para suprir quaisquer necessidades que o “Trio de Reis Magos” – como foi batizado pela imprensa em Miami – pudesse enfrentar durante a longa temporada, que todos, desde já, esperam que termine com o título da equipe da Flórida.

Com pouco dinheiro disponível no teto salarial para fazer novos investimentos milionários, a direção do Miami contou com a “boa vontade” de vários jogadores experientes que sonhando com um título, que agora parece eminente, aceitaram fechar com o time por um contrato mínimo, ou bastante aquém do que poderiam receber em equipes mais modestas.

Este foi o caso dos veteranos Juwan Howard e Eddie House. O armador Eddie House, draftado em 2000 pelo próprio Miami, foi importante arma do técnico Doc Rivers na conquista do título do Boston Celtics em 2008, e que chegou a se revoltar quando o atleta foi mandado para o New York Knicks na última temporada. Já o ala Juwan Howard chega a Miami com 14 anos de atraso. Para quem não lembra o ex-All Star teve sua contratação pelo Heat cancelada pela NBA em 1996, pois a equipe havia estourado o teto salarial.

O pivô lituano Zydrunas Ilgauskas também aceitou receber menos para tentar seu primeiro título da NBA. Companheiro de LeBron nos Cavs o pivô será essencial para dividir o garrafão com Chris Bosh. Outro cobiçado Free Agent que terá papel importante na rotação do Heat será o ala Mike Miller. Respeitado arremessador, Miller poderia ter acertado com outra equipe por um salário bem mais polpudo, mas foi seduzido pelo projeto de Riley que quer criar uma dinastia em Miami, e provavelmente será o sexto homem da equipe.

Além disso, a equipe da Flórida tratou de renovar contrato com outros jogadores-chave do elenco, como o armador porto-riquenho Carlos Arroyo que foi titular da equipe em 35 partidas da temporada anterior e com o ala-pivô Udonis Haslem, considerado por Riley como o “jogador símbolo da equipe, um verdadeiro guerreiro”. Outros atletas que renovaram com o Heat foram os pivôs Joel Anthony e Jamaal Magloire e o ala James Jones. Sem contar com o armador titular Mario Chalmers que continua em Miami.

O Miami Heat chega forte e favorito ao título da Temporada 2010/2011 da NBA, pois além de possuir um Super Trio ainda conseguiu cercá-lo de boas peças que deverão contribuir efetivamente para o sucesso da equipe. A conquista do anel de campeão parece uma obrigação e qualquer coisa diferente disso poderá ser encarada como um grande fracasso. Agora é esperar para ver.